Lopo Gonçalves Bastos

Comentários/Dados Históricos

A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre foi criada em 1814 para conduzir a Santa Casa, que havia sido criada como ”Hospital de Caridade em 1803” e ainda não tinha saído do papel.

Participavam da Irmandade os homens de proeminência social e de condições financeiras abastadas, que contribuíam com a manutenção da Instituição.
O cargo mais elevado dentro da instituição é o de Provedor – figura de autoridade e liderança. O Provedor, assim como os Irmãos não são remunerados por sua atuação na Irmandade.

Os Irmãos eleitos para a Mesa Administrativa participam ativamente da administração, sob a liderança do Provedor. Atualmente, a atuação da Irmandade conta com os Mesários Efetivos, os Conselheiros Fiscais Efetivos e os Conselheiros Consultivos, que atuam diretamente com os diretores da Instituição.

Ex-provedores e Irmãos Benfeitores (aqueles que contribuíam com a Instituição, realizando doações de grandes somas) foram homenageados com a produção de retratos expostos no Salão Nobre da Santa Casa. Atualmente, o Salão fica situado junto à Direção Executiva da Santa Casa, em local restrito, onde quadros permanecem expostos.

BERNARDO GRASSELLI (s.d. - 1883)

Bernardo Grasselli atuou como pintor, desenhista, decorador, cenógrafo e retratista. Nascido na Itália, passou a residir em Porto Alegre em 1853. Atuou como professor do curso artístico de Apolinário Porto Alegre, no Instituto Brasileiro.

Entre seus trabalhos, está a execução cenográfica para os Teatros Dom Pedro II, São Pedro e Sete de Abril, este último em Rio Grande. Realizou a tela Santa Cecília para a Igreja das Dores e painéis ornamentais para o Café da Fama. Também atuou como colaborador da revista literária O Guaíba, na qual são impressas algumas obras de sua autoria.

LOPO GONÇALVES BASTOS

Lopo Gonçalves Bastos nasceu na freguesia de São Miguel de Gêmeos de Bastos, pertencente ao arcebispado de Braga, em Portugal, no ano de 1800. Filho de Antônio Gonçalves e Teresa Maria Moura. Casou-se com Francisca Teixeira Bastos. Comerciante de destaque, mantinha uma loja de fazendas na atual Rua dos Andradas, onde vendia escravizados, vinhos, azeitonas, passas, genebras, entre outros produtos. Possuía também um armazém na Praça da Alfândega. Além de sua atuação no comércio, envolveu-se na política de Porto Alegre, exercendo o cargo de vereador por mais de uma vez, em 1833 e depois em 1844.

Dedicou-se também à diversas causas filantrópicas e beneméritas, foi fundador da Praça do Comércio e do Banco da Província. Atuou ainda como tesoureiro nas obras do Seminário Episcopal e do Asilo Santa Leopoldina, além de exercer o cargo de prior na Ordem Terceira das Dores.

Em 10 de setembro de 1843, ingressou na Irmandade da Santa Casa, e em 1851 assumiu o posto de provedor dessa instituição, cargo que exerceu até 1853. Lopo Gonçalves Bastos faleceu em 7 de novembro de 1872.

A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre foi criada em 1814 para conduzir a Santa Casa, que havia sido criada como ”Hospital de Caridade em 1803” e ainda não tinha saído do papel.

Participavam da Irmandade os homens de proeminência social e de condições financeiras abastadas, que contribuíam com a manutenção da Instituição.
O cargo mais elevado dentro da instituição é o de Provedor – figura de autoridade e liderança. O Provedor, assim como os Irmãos não são remunerados por sua atuação na Irmandade.

Os Irmãos eleitos para a Mesa Administrativa participam ativamente da administração, sob a liderança do Provedor. Atualmente, a atuação da Irmandade conta com os Mesários Efetivos, os Conselheiros Fiscais Efetivos e os Conselheiros Consultivos, que atuam diretamente com os diretores da Instituição.

Ex-provedores e Irmãos Benfeitores (aqueles que contribuíam com a Instituição, realizando doações de grandes somas) foram homenageados com a produção de retratos expostos no Salão Nobre da Santa Casa. Atualmente, o Salão fica situado junto à Direção Executiva da Santa Casa, em local restrito, onde quadros permanecem expostos.